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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

NEGOCIAÇÃO E OUTRAS COISINHAS

Apesar de já ter um tempo de praia, de saber exatamente o que fazer com um homem quando o tenho aos meus pés, o processo de dominar não é algo que acontece simplesmente pq eu quero, apesar disto ser já uns 30% pra começo de conversa.
Mas não faz o resto acontecer, nem garente o sucesso da relação, nem o da Domme.

Claro que pra um encontro eventual é fácil: se põe o sub de joelhos assim que ele chega, amarra, amordaça, usa o chicote, velas, coloca coleira e guia e faz rastejar pelo ambiente como um dog ou ainda usa-lo como montaria...
Depois prender novamente os pulsos, por de joelhos e a lamber chão/sapato/salto/sola/botas qq uma dessas coisas...
Deita-lo na cama com a bunda pra cima e meter um dildo ate a domme gozar e depois ir pra casa.

Pronto!
Ele nunca mais vai esquecer desse dia.
A domme vai ser considerada o MAAAAXXXIIMMOOOO!!!!!!!!

Isso se for pra uma única vez e nunca mais...
Pq dominar as técnicas, os jogos as cenas não é difícil.
Estudo, atenção, jeito...
Difícil é por uma pessoa interagindo com isto tudo...

Por isso entra a tal negociação, que muitos subs não tem paciência pra fazer.
a negociação não é só pra dizer que o sub não aceita agulhas, que é virgem ou que não quer ser marcado a ferro, nem comido por um consolo de 22x5.


Se notar ate agora só listei o que o sub relaciona na negociação protegendo sua parte; geralmente as dommes tendem a garantir a parte mais psicológica do jogo, como elas querem que o sub se porte ou que elas não abrem mão na relação, suas regras básicas de conduta.

Mas no fundo todo este processo serve mesmo para ela ver como funciona o submisso, o tipo de fetiche que o comove, que o excita, que o motiva.
O que dispara o gatilho da sua submissão, o que quebra isto e uma serie de informações e pequenas pistas que vão ser juntadas e usadas para que durante o jogo, ou a cena, ela a Domme faça toda a diferença.

Que quando se entre em cena e aki, falo da minha experiência, não posso falar da vivência de outras dominadoras, mas da minha, Eu sei o que Eu sou.
E neste instante sou Senhora absoluta com poder de levar ao Céu e Inferno.

Todos os sonhos e desejos estão se cristalizando neste momento para que a "cena" não seja apenas algumas horas de fantasia, mas a vivência de uma realidade concreta onde Eu uso o meu objeto de prazer, minha posse, meu brinquedo, da forma que melhor me convém.

Sendo com amarras ou chicotes, fazendo com que este brinquedo se sinta tão atordoado entregue e meu, que o fato de estar de 4, usando calcinha :) Apanhando, ou beijando meus pés, não faça diferença no tamanho do seu prazer em me servir e, que ele sinta isto de uma forma tão intensa, tão verdadeira quanto eu sei que ele me pertence inteiramente naquele momento.

A entrega e a posse tem que acontecer de forma que os dois Domme e sub sintam que a relação vai ser num crescente... pq ela não é completa na primeira vez, muitos ajustes vão acontecendo ao longo do caminho, mas não existe caminho se não houver chance de começo.

Alguns querem só brincar.

Perfeito.
Tem dommes que também só querem brincar.

Outras, nas quais me incluo, por relações serias continuas, pois eu acredito, que quanto mais se conhece um corpo e uma mente melhor se faz uso dela.
E o tempo aki é tempo e o uso não são inimigos.

E eu quero o máximo prazer pra mim.
Com isto, tenho certeza que meu objeto terá também sua cota proporcional de prazer.

Pois só se domina aquilo que se conhece.

:)

Um comentário:

  1. Muito interessante! Sinto algo parecido quando me exibo e o(os) sujeito(s) se masturbam.
    Meu gozo é vê-los excitados e gozando! E pedir que façam assim ou assado, à medida em que eu os provoco cada vez mais indecentemente...

    Parabéns pelo blog, é inusitado e muito bem feito.

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