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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Massagem Prostática - artigo

(texto enviado por Key Wife para o site Men in Love)

Massagem Prostática:

Algumas coisas sobre ordenha da próstata:

A técnica de massagem prostática na verdade envolve dois ou três órgãos do aparelho reprodutor masculino: a glândula prostática, as vesículas seminais e as âmpulas, que são os reservatórios que armazena o esperma masculino imediatamente antes da ejaculação. A glândula prostática, quando está cheia, pode ser sentida se pressionarmos o dedo no meio do períneo (atrás do escroto).

É uma protuberância redonda, do tamanho de uma bolinha de gude. Outra forma de acesso é através do reto, por onde pode ser sentida, mais uma vez, como uma massa arredondada na direção da frente do corpo, e fica à distância aproximada de um dedo (indicador) dentro do reto. Uma forma melhor de encontrá-la é inserir o dedo médio e deslizá-lo desde a entrada do reto, para cima, até senti-lo passar sobre uma bola. Ali está a próstata. Logo atrás (no caso, acima) da próstata está um nódulo menor, de forma grosseiramente triangular, como uma cunha, que é a porção inferior das vesículas seminais, que são um pouco maiores. É nelas que a maior parte do fluido ejaculatório fica armazenado. Sob as vesículas estão as âmpulas.


Durante a excitação sexual, o esperma e o fluido ejaculatório se acumulam nessas glândulas, contidos pelas válvulas dos dutos ejaculatórios. Quando a pressão do fluido atinge um limiar alto o bastante, as válvulas se abrem e o bulbo uretral se enche, disparando os reflexos ejaculatórios e as contrações musculares do orgasmo, o que esvazia as glândulas.

Vesículas seminais, âmpulas e próstata também podem ser esvaziadas através da massagem dessas glândulas por via retal. Massageando-se ritmadamente os órgãos, entrando e saindo com um consolo, é um dos métodos, mas talvez seja mais garantido usar o dedo médio sozinho ou em conjunto com o indicador, bem lubrificados, para aplicar uma massagem firme e suave sobre os nódulos das glândulas dentro do reto.A massagem vai forçar o fluido seminal e o esperma a passarem pelas válvulas para os dutos ejaculatórios, e esvaziar a próstata (que os despeja diretamente na uretra).

Se a excitação é lenta ou a estimulação peniana é interrompida por um breve período antes que se inicie a massagem prostática, a drenagem da uretra não produzirá orgasmo. Uma vez que a ejaculação atinja o meatus, pode-se esvaziar a uretra passando-se um dedo firmemente da parte inferior do pênis até a sua cabeça, empurrando o esperma para a frente.






Uma variação da masagem prostática que é bastante eficiente para limitar qualquer tendência ao orgasmo e as sensações prazeirosas da passagem do líquido através do dutos ejaculatórios e da uretra é a "massagem gelada": pelo menos 10 minutos antes da massagem prostática, sacos plásticos cheios de gelo picado são dispostos em torno do pau e das bolas, onde permanecem durante a ordenha. Quando a massagem se completa, os sacos de gelo são removidos. Esta técnica também se constitui uma oportunidade apropriada para se instalar um cinto de castidade no pênis encolhido. (Funciona melhor se o homem estiver amarrado: é difícil manter um homem quieto quando suas genitais estão congelando). Naturalmente, o maridinho não vai achar nada agradável ficar sem o pequeno prazer do orgasmo subjugado enquanto o líquido ordenhado é forçado a passar pelos seus dutos dormentes.

Uma camisinha pode ser usada para coletar o esperma, para que a Dona possa parar quando uma quantidade equivalente à de uma ejaculação normal tiver saído. Neste ponto, a massagem prostática terá terminado. A massagem prostática é bastante prazerosa, mas a maioria dos homens é incapaz de orgasmo sem alguma espécie de estimulação peniana. Uma vez que uma quantidade suficiente de fluido tenha sido drenada, restará um resíduo insuficiente para acionar o reflexo ejaculatório, e nenhuma estimulação peniana resultará em orgasmo antes que as glândulas tenham sido preenchidas novamente. Isto pode levar várias horas e até mesmo dias.

Tal técnica pode se usada para frustrar a masturbação masculina e o orgasmo, se aplicada em intervalos apropriados. Pode ser preciso fazê-lo uma ou duas vezes por dia, a não ser que o homem esteja usando um cinto de castidade. Machos aprisionados ainda precisarão ter suas glândulas drenadas em intervalos de algumas semanas, ou de até três meses, para evitar ejaculações noturnas com orgasmo. Com ordenhas prostáticas regulares, o alívio orgásmico pode ser negado a um macho por um tempo arbitrariamente longo sem qualquer efeito nocivo.

Quanto tempo esperar entre uma ordenha e outra é algo que deverá ser determinado experimentalmente. O objetivo é passar o máximo de tempo possível sem acionar polução noturna, já que o incremento na pressão do fluido aumenta a necessidade de impedir o orgasmo. Essa é a idéia, não é? O maior tempo que passei sem orgasmo na minha vida adulta foi um mês, ou coisa assim. Quando não tinha polução noturna, tinha ereções dentro de meu cinto de castidade, depois de dez dias ou coisa assim. Eu diria que seis semanas entre as ordenhas poderia ser um bom começo. Então, acrescente mais duas semanas a esse tempo, até acontecer uma polução (mas não passe de três meses). Também seria bom adicionar ao contrato uma cláusula na qual o maridinho deve confessar qualquer polução ou outro orgasmo espontâneo. Sugiro recomeçar o período de um ano de castidade cada vez que isso aconteça. Ele já teve seu orgasmo, e terá que esperar o período inteiro até o próximo.

Um meio particularmente eficiente de aumentar a sensação de frustração no macho pela negação do orgasmo entre as massagens é masturbá-lo até um ponto próximo ao orgasmo, e então instalar um cinto de castidade. Eu diria que isso triplica a necessidade de gozar. Se fizer isso, vai precisar ordenhá-lo com mais freqüência, talvez a cada duas ou quatro semanas. Após ordenhar, o ciclo pode ser reiniciado. Uma mulher que eu conheço masturba seu maridinho várias vezes por dia até quase o gozo, entre as ordenhas!






ORDENHE, FAZ BEM AO CORPO! TEM LEITE?

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

24x7* artigo - 1a. parte

24/7 quer dizer simplesmente 24 horas por dia - sete dias por semana.
Relacionamento a longo prazo.
O que não é tão simples, pois normalmente significa o desejo de um compromisso para o resto da vida ou uma relação com muitos ou a maior parte dos atributos que são familiares a todos nós na sua versão baunilha - o casamento.
Muita coisa na moderna comunidade D/s se assemelha ou copia a tradição.

Exceto pelo fato de que, de muitas formas, os parceiros mostram um nível de expectativa pelo relacionamento que tende a ser maior.

O que vemos hoje na comunidade é bem similar em certos aspectos ao que chamaríamos de um relacionamento "normal" há 100 anos - entendendo D/s como a Dominação que um parceiro exerce "sobre" o outro.

Há indícios de que as pessoas percebem a "integridade casual" do contrato de casamento tradicional nos dias de hoje, com seu freqüentemente limitado compromisso pessoal, e rejeitam a forma como a sociedade aparentemente aceita isso.
Este seria um dos motivos para o rápido crescimento da comunidade D/s, que estaria ligado à insatisfação de muitos com esse fenômeno.
As pessoas procuram força.


Muitos vêem fraqueza social nesse ambiente permissivo em que estamos, e desejam encontrar a "imagem" ou "substância" do tipo de comunidade ou segurança que acreditam que era normal na época de seus avós.

Com a mudança vem uma sensação de insegurança e uma inquietude interna.


Há com freqüência um forte sentimento de caos, ou, para o indivíduo, a impressão de estar perdido.
Do ponto de vista da mulher, tal alteração ofereceu uma liberdade até então desconhecida em termos físicos e financeiros, e com ela veio a ansiedade de não saber se o companheiro tem de fato a firme resolução de permanecer ao seu lado para o que der e vier.


Em muitos casos os homens tendem a ver essa nova liberdade como algo que diminui a sua responsabilidade de manter o relacionamento quando ocorrem problemas ou quando as coisas ficam difíceis.
Outro aspecto que não deve ser menosprezado é o crescente desejo, de ambos os lados, de experimentar o oposto da expectativa tradicional.


Para muita gente esta é provavelmente a primeira vez na História em que se torna relativamente aceitável explorar sentimentos que há 30 anos, se fossem expostos publicamente, poderiam arrasar a vida pessoal, a carreira e a reputação de alguém.


As respostas a estas mudanças são bem diferentes de acordo com o gênero: em muitos casos, submissas tendem a procurar ativamente a força do homem tradicional (mesmo em relacionamentos homossexuais); já os submissos parecem desejar abandonar esse papel e encontrar sua completude através de aspectos antes inexplorados de suas personalidades e do eu interior.

Somos todos o produto de milhares de anos de evolução, experimentação, mutação e sucesso.
O que hoje consideramos tradicional na verdade só passou a ser tradição há um período de tempo muito curto.

As tradições de hoje datam de menos de 2.000 anos, e a maior parte dos aspectos organizacionais do "macho dominante" e da "fêmea submissa" podem ser identificados como comportamento patriarcal imposto por organizações religiosas ou governos.

Sempre houve sugestões de que esse modelo patriarcal era "o" padrão da humanidade nas sociedades mais antigas e primitivas.

Entretanto, isso pode não ser tão correto quanto parece à primeira vista.

As tribos primitivas modernas, formadas por povos que se mantiveram afastados de qualquer interação com populações maiores, freqüentemente moldam suas sociedades sem o que consideramos estruturas patriarcais dominantes tradicionais.


Então, mesmo quando falamos, nossa compreensão da História humana continua a ser escrita e reescrita, à medida que somos forçados a considerar que o que poderia ser o modelo preponderante nos relacionamentos humanos é uma forma compartilhada de dominação, em que um parceiro domina algumas decisões e o outro domina as outras decisões, num esforço cooperativo para que a "família" seja bem sucedida.

Um olhar atento sobre nossas próprias sociedades mostrará que há evidências deste tipo de comportamento em virtualmente todas as culturas.

Muita coisa em D/s tem a ver com os desejos de quem observa do lado de fora.

Há a imagem de força, pureza, sensualidade, erotismo, a remoção de freios sexuais impostos de forma puritana, tudo isso acoplado a traços ideologicamente soberbos, tais como lealdade, honra, respeito, integridade, confiança, sinceridade e compromisso.


Viver de acordo com essa imagem é bem diferente, ou muito mais desafiador.
Tornou-se algo cinicamente aceitável esperar que os relacionamentos dêem errado.

A expectativa de falha oferece, de certa forma, uma rota de fuga mental do valor integral de palavras, votos e compromissos.


As pessoas "sabem" que, se houver um problema na relação conjugal, os amigos, a família e os colegas de trabalho balançarão a cabeça para mostrar que compreendem, e que ninguém vai perder sua reputação ou ficar sem ter como encarar os outros por causa disso.

Para o D/s funcionar, a palavra do indivíduo precisa ter sentido e valor.

Um dos fundamentos da relação é a confiança.

Se a sua palavra é fluida, você não pode estabelecer e sustentar esta confiança fundamental. Isso já basta para nos forçar a desaprender alguns hábitos baunilhas.
Alguém que ativamente quebra sua palavra ou seu juramento no meio D/s se torna inconfiável - e isso vale para Dominadores e submissos.


Sem a confiança fundamental, o relacionamento deixa de existir em qualquer tipo de estado positivo ou de crescimento.
Torna-se crucial revelar com clareza exatamente aquilo que se quer dizer, e ouvir atentamente para escutar exatamente o que o parceiro diz.


Muitas vezes somos ensinados a dizer não a verdade, mas aquilo que acreditamos que o outro quer ouvir.
A verdade pode ser dura ou cruel, mas ela é o fio da lâmina que provoca muito menos dano que aquele provocado por um falso verniz.

Honestidade é essencial.

Esconder ou mascarar qualquer coisa levará rapidamente a um emaranhado de problemas e na maioria dos casos a minar o potencial da relação.

Para que acreditem em você, é preciso que você construa sua credibilidade.

Se sua palavra for considerada fraca ou tênue, então você não obterá respeito, confiança ou valor. Muitos se atiram aos relacionamentos 24/7 com os olhos arregalados para suas potencialidades. Sonhos coloridos baseados em fantasias, delírios, expectativas irreais e idéias completamente diferentes daquilo em que realmente entram.
Reconciliar imagem e realidade leva algum tempo, muito trabalho e, normalmente, anos de esforço e comprometimento.

Desenvolver ou abraçar o todo de si mesmo não é uma coisa que vai acontecer dez minutos depois da primeira conversa numa sala de chat D/s ou no dia seguinte à primeira experiência real.
É um processo preenchido por lutas.


Um submisso que conheço descreve essa caminhada assim: "submissão é muitas vezes como uma insurreição, uma guerra constante contra mim mesmo, na qual se engajam meu desejo e minha força de vontade".

Submissão não é uma constante, não é algo que se escolhe e então se torna real a partir do momento da escolha.

Dominação também não é uma constante.


Sugerir algo assim nega a completude do eu interior.

Dominadoras sentem muitas vezes as fraquezas e vulnerabilidades pessoais, como qualquer ser humano.

Ser capaz de experimentar estes momentos abertamente, sem censura ou julgamento, é também parte de ser completo.

Muitas Dominadoras iniciantes acreditam que mostrar essas fraquezas fará os outros perderam o respeito por elas. Na verdade, é o oposto. Perder a vergonha é uma demonstração de força. Abraçar a inteireza do próprio ser é algo que fortalece e reforça o ego ou a plataforma em que se vive.

A relação 24/7 requer que ambos os indivíduos se concentrem no crescimento positivo.
Torna-se obrigatório desenvolver novas habilidades e flexibilidade pessoal para se adaptar aos desejos e necessidades específicos do parceiro.

É preciso remover de forma ativa e seletiva os hábitos baunilhas, tão arraigados, de reagir de acordo com expectativas.


Uma relação 24/7 não sobrevive a mentiras, desonestidades, juras casuais, ou qualquer demonstração de inconfiabilidade.

As ramificações do fracasso para um casal D/s costumam ser mais devastadoras do que as conseqüências similares em relacionamentos baunilhas.

Em geral, o investimento é mais profundo, especialmente se o casal D/s (como normalmente ocorre) se envolve com práticas SM.


D/s exige mais.

Os níveis de compromisso e responsabilidade são significativamente mais altos.

E, em conseqüência, também os desafios e desgastes, para qualquer um que se envolva ao longo dos anos que se seguem ao encontro inicial.

Tais relacionamentos não deveriam começar de forma ligeira ou casual.


O tempo não é um inimigo nesse caso.

Demore-se o quanto for preciso para investigar cuidadosamente todos os aspectos de seu parceiro em potencial antes de realizar qualquer movimento em direção a um laço mais profundo ou intenso, antes de considerar uma relação 24/7 ou de tempo integral.


* autor desconhecido, publicado no meu site em 2001

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Observando....



Bela, Senhor WZ e Reconhecimentos Públicos

Mensagem enviada por Bela em 11/11/2009 e postada aki com a devida autorização na mesma data, na medida do possivel e no desejo de cada um, solicito que escrevam para a revista dando sua opinião e pedindo mais e mais publicações SM e Fetichista. Segue o e-mail:

O Senhor WZ?

Bem...
Nem preciso falar, mas vou!!
Ele chegou bem de mansinho...
E conquistou com sua humildade, amizade e carinho o meu coração.
É um amigo querido.

Daqueles que não tem sol nem chuva..
As quintas-feiras do Dominna são dele..
Por puro merecimento.
Pura dedicação.
Fico muito feliz quando os amigos o apoiam indo aos encontros...

Pessoas dedicadas assim no meio são raras e merecem todo o nosso reconhecimento.
Foi assim quando a revista Playboy me telefonou pedindo uma indicação de um Bondagista.. Quem mais... Ele.
Já estava pronto para esse passo tão importante: o do reconhecimento.

E hoje ele recebe meus aplausos por tudo que conquistou por seu mérito.
Parabéns querido..
Que a Playboy seja a primeira de muitas outras.. Pois vc merece!
Não apenas ele recebe os méritos, mas toda a Comunidade BDSM e Fetichista.
Faça sua parte: Compre a revista e se possível escreva dando seu parecer e
pedindo mais e mais publicações Sm e Fetichista.
Todos nós ficamos muito felizes com tamanha consideração pelo Bondage Nacional!!!











terça-feira, 10 de novembro de 2009

CUIDADO COM O QUE PEDES....

... POIS PODES SER ATENDIDO.

Cada dia que passa fico com a sensação que nada muda...
que sou cada dia mais consciente de mim, do que sou dos desejos que tenho, da vida que quero
e como os que aki chegam, não sabem nada de si.
Sabem das punhetas que batem na noite, solitários,
sonhando com imagens e videozinhos que vêem pela rede,
imaginando que akilo é o ápice da realização do fetiche de uma vida.

Quanta besteira ...

Não estou aki para tripudiar sobre as fantasias dos outros.
Cada um bate sua punheta com a fantasia que bem entende.
Fantasia é apenas isto: uma fantasia.
Existem as que são para ser realizadas, tu compra uma roupa diferente numa loja especializada, uns acessórios, vai numa sexshop conversa com a parceira ou parceiro e depois de uma boa conversa: pronto!
Claro que tem algumas que não dá pra ser realizada assim tão simples, precisa de conhecimento técnico...
Uma Domme por exemplo...
Já é uma busca mais difícil, minuciosa, para que os desejos e fantasias de um, combine com os desejos do outro.

Tem submissos que passam anos procurando esta pessoa.
E num dia depois de buscar, observar, conversar e conversar, acha que encontra.

E encontra mesmo.

E como procede?
Conversa, conversa, faz tudo ou quase tudo o que já falei por aki, se faz acertos, negociações
Se cria expectativas...
Se mexe com desejos
Os desejos do sub, que parece ter encontrado o que finalmente procura
e os desejos da Domme, que parecer ter achado um submisso serio, interessante ao ponto de fazer ela, a Domme, abrir espaço em sua vida para ver a possibilidade de ter akela peça como sua.

Acontece um primeiro encontro para se conhecerem, saem ambos satisfeitos
e as coisas vão acontecendo...
Ela o Domina num primeiro encontro, num segundo, num terceiro....
e então ele se sente tão completo, tão realizado, vivendo seu sonho tão acalentado, que não estava preparado para que ele virasse realidade, e então...
Não suporta o peso desta realidade
Não suporta o peso de se sentir tão dormindo ( como ele sempre sonhou)
Não suporta o peso de ter uma Dona o controlando (como ele sempre quis)
Não suporta o peso do desejo que o consome mais a cada instante ( como ele também quis)
Não suporta o descontrole que sente, cada vez que a Dona esta por perto, pois sabe que ela o domina completamente, Ela sabe como aumentar ainda mais os desejos que ele sente e Ela consegue dar o alivio para este mesmo desejo. Um alivio tão intenso que é mais que um gozo, é mais que um orgasmo, pois ele nem sempre tem a permissão para tanto, mas mesmo assim o alívio só vem através das mãos d´Ela.
E só Ela.

E então ele teme.

Teme o poder que Ela tem sobre ele, um poder que o impede de raciocinar com clareza, onde só o desejo e tesão tem vez.
Ele teme este poder que ele sempre procurou mas nunca imaginou que fosse assim tão intenso, que o tirasse do controle da sua vontade, que naquele momento em que Ela o tem, ele perde todo o controle de si,
E ele não esta pronto para isto....
não esta pronto para se entregar, por mais bonito que seja o seu discurso, por mais maduro e centrado que pareça ser, não... não é isto que prepara um homem pra uma experiência de tal magnitude.

O que prepara um homem para viver algo assim é o desprendimento, é a confiança.
Não a confiança de que a Domme não vai machuca-lo fisicamente, mas uma confiança ainda maior: saber que a Dona não vai machuca-lo psicologicamente.

É o MEDO.

É isto que impede que este desprendimento aconteça.

O medo paralisa, enfraquece, empobrece a alma.
Mas mais do que qq coisa, o MEDO, faz com que o sub se afaste do que ele mais quer, que é servir a Domme que ele custou tanto a encontrar.
O MEDO o afasta dos seus sonhos e desejos,
por isto:

Cuidado com o que pedes, pois podes ser atendido.

Lilith Dumm
A mão que acaricia é a mesma que bate!

:)